30 março 2010

sétima camada de cor


...... ainda com a tinta fresca ...

Esta tonalidade violácea foi preparada por mim, misturei um esmalte rosa chamado "chicle", com um azul marinho petróleo transparente, adicionando algumas gotas de vermelho intenso. A princípio, quando o preparei, surgiu uma tonalidade bem mais transparente, mas após três meses de "cura" , houve o tempo necessário para que se incorporasse uma tonalidade mais vivaz.

22 março 2010

sexta camada


Resolvi clarear a composição com a sobreposição de camadas de esmalte branco tranparente ou translucido, afim de conseguir diferentes tonalidade dessa família cromática, VIOLÁCEA.








os dedos os quais as acumulações pictóricas se desprenderam

19 março 2010

... das reminicências II

No dia seguinte em Duque de Caxias estava passando por um lugar o qual eu nunca havia passado, chamado Prainha. O que vejo pela janela do ônibus: uma mulher parada no ponto de ônibus e que ao lado, na mesma calçada, havia um trailler onde funcionava um bicheiro ( apontador de jogo do bicho), a mulher vestia uma calça rosa e sua blusa era um violeta fucsia e para minha surpresa, a banca do jogo bicho era pintada de violeta, isso mesmo uma tonalidade de violeta que era uma mistura de cinza, rosa e roxo, um violeta vinho- acinzentado...................... putz!!!! Imaginem uma paisagem dessa, em Duque de Caxias em tons de violeta, rosa, roxo, cinza e vinho ...
Me dei conta de que havia perdido a acumulação pictórica do dedo indicador da mão direita!!!

... das reminicências

Esta última postagem sobre a "quinta camada" de cor, foi escrita à noite, ou melhor, de madrugada antes de eu ir dormir. Quando acordei me envolvi em minhas atividades cotidianas, quando sentada na sala de aula, ao meu lado, vi uma menina com roupas e acessórios nas cores desta última adição feita em minhas unhas, as cores as quais eu havia escrito sobre na noite anterior. Me espantei! A menina vestia tonalidades de violeta bem parecidas com as das unhas, logo anotei, vestia uma legging lilás ( a tonalidade atual das minhas unhas), vestido violeta quente e o casaco, este era em tom de açaí, um violeta bem escuro. Achei uma coincidência, mas percebi que o acaso age assim. Até que me dei conta que sua bolsa e estojo eram verde e coral respectivamente, pensei: é a quarta camada (aquela que fiquei vendo enquanto escrevia para o blog)!!!


Fiquei pensando: dormi com essas cores no meu subconsciente, na minha retina, e logo pela manhã as vejo refletida em alguém! Neste mesmo dia, perdi parte da acumulação pictórica da unha do dedo mínimo da mão direita. Está na hora de carcomê-las, pois se não o faço, o acaso faz.

16 março 2010

quinta camada


Depois de muitas cores vibrantes, resolvi tornar esta superfície pictórica mais sóbria, e então passei uma demão de esmalte cor de vinho. Eis que para minha surpresa todas aquelas cores superpostas, as camadas coloridas, se tornaram uma camada uniforme de um tom escuro de violeta, uma tonalidade próxima à cor do açaí; para complementar, nas extremidades pus um tom de vermelho que iluminou um pouco mais essa composição.

Da paisagem à superfícies de cores, massas coloridas de cores configuradas pelo desgaste do tempo.

Quando terminei de pintar, a imagem que vi me remeteu diretamente ao trabalho de um grande artista, o qual admiro muito: Saravá, ROTHKO !!!


02 março 2010

01 março 2010



Cada pessoa que observava minhas unhas neste estado, tecia um comentário ou perguntava alguma coisa:
-Ué! Como é que você pinta só o meio das unhas?
-Como que você fez esses desenhos?
-Ih! Parece uma paisagem, como é que você fez estas paisagens? É cada uma diferente da outra? Como é que você fez?

Com esse último comentário, fiquei intrigada, pois já tinha feito exercícios de partir da forma figurativa e chegar à abstração, e do contrário também, mas nunca havia conseguido fazer múltiplos, pois é, dez paisagens ocasionais, paisagens que brotaram nas minhas unhas, do cultivo, cultivo da cor.
Respondi: - Não fui eu, foi o tempo.
A pessoa não acreditou! 

Com o que dizia respeito a maneira como consegui pintar minhas unhas só no centro, parecia tão óbvio pra mim que isso é resultado de um desgaste natural, misto da gastação corriqueira e do crescimento das unhas, mas sobre esta pergunta, foram ao menos três pessoas que me perguntaram a mesma coisa em locais distintos (uma mulher que eu nunca havia visto antes no bairro de Madureira, a minha tia que falou sarcasticamente da minha nova maneira de pintar a unha pelo centro, e numa festa de aniversário que fui onde um grupo de mulheres me fez esta mesma pergunta)!
Isso também me deixou intrigada. 

sobre a quarta camada de cor

Nesta camada voltei àquele velho hábito de preenchimento, de aplicar uma cor na raiz e outra na extremidade das unhas e utilizei uma tonalidade de verde, próximo ao verde petrólio, na raiz e o laranja nas extremidades e finalizei esta pintura com uma demão de amarelo transparente, que clareou toda composição como uma ensolação, o verde petrólio virou bandeira, o azul sereia esverdeou e o laranja ficou salmon.

sobre a terceira camada

Depois na tentativa de uniformizar, reduzir o número de informações das unhas, passei uma camada dessa tonalidade de azul o "sereia". Consegui uniformizar, à primeira vista, mas quem se detinha em observar as minhas unhas, via que o vermelho primário que reside como cor de fundo desta pintura teve seu contorno evidenciado e sua cor de preenchimento alterada para um marrom leitoso.

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